75Km até Machu Picchu – V
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sedation às quatro da manhã estávamos a vestir casacos, às quatro e meia trincávamos um pão com manteiga, bebíamos um sumo de palhinha e apressávamos o passo. Noite cerrada e uma procissão de lanternas na cabeça. às cinco mostrávamos os passaportes, os bilhetes de ingresso e atravessávamos a ponte. A partir daí começava a última prova até Machu Picchu. Uma hora de escadas irregulares, de degraus para pernas altas, de respirações ofegantes, de sprints e paragens. Uma hora inteira assim, sempre a subir, uma perna atrás da outra, uma perna mais cansada do que a outra e a obstinação de chegar mais rápido que todos. Era preciso ver Machu Picchu sem enxurradas de gente, mais meia hora e comprometíamos o postal.
Não, não fomos os primeiros, há autocarros que vão até lá em cima, e já tinha chegado o primeiro. Mas quando nos passam a perna, nós passamos a perna pela vedação e vamos onde não se pode, só para tirar a fotografia um bocadinho mais do alto. E aí sim, em baixo de nós, Machu Picchu, a montanha velha que abriga um dos símbolos mais sagrados do Império Inca. De um lado os terraços, socalcos de cultivo; do outro a cidade, com os templos, as praças e os mausoléus. Não, não é pequena a cidade perdida, como todos nos foram dizendo pelo caminho, e quando as expectativas começam a diminuir, as ruínas crescem, e as montanhas, que sempre foram expectativas grandes, superam-se.
Mas depois de cinco dias a caminhar, depois de uma noite mal dormida e uma hora de madrugada a subir escadas, não há força para vasculhar todos os cantos, para meter a cabeça em todas as janelas, para perceber todas as diferenças entre a arquitectura mais nobre e a mais tosca. Mas há uma vontade grande de nos deixarmos ficar, deitados, num terraço de relva Inca com o Machu Picchu aos pés. Não fizemos nenhuma promessa para lá chegar, mas depois dos 75 quilómetros penados, deitar naquele chão a preguiçar foi uma bênção.