Shangai I China
Da noite para o dia

antibiotic without insurance

amoxicillin cost without prescription read here buy amoxicillin online

amoxicillin price without insurance

amoxicillin prescription no insurance

sinemet

sinemet flemzz.dk

melatonin pregnancy test

melatonin pregnancy studies click

viagra cena na predpis

viagra na prodej
“é um dia de céu azul com duas nuvens” – desenha uma linha recta com dois traços a interceptá-la. “Uma montanha” – desenha um triângulo sem base – “no vale a planície” – debaixo da montanha desenha outra linha horizontal – “Na planície cresce uma planta” – desenha um tracinho a cortar ao centro a linha – “e na planta há raízes de três pontas ” – mais dois tracinhos na diagonal de cada lado da raiz. “E agora, qual é a letra que se consegue ler no desenho?” é o T, claro. Foi a nossa resposta e parece que também foi o que viram os marujos e mercantes, há centenas de anos, quando desembarcavam caixas e caixas, trazidas pelos portugueses, desse tal “T”. Foi assim que os ingleses passaram a chamar “tea” ao chá, os franceses “thè”, os espanhóis “té”, e só nós, portugueses, é que sabíamos que pelo Oriente, essa coisa que se infunde na água, rotulada com um caracter que parece um T, se chama chá. O céu, a montanha e a plantinha, é a história que o Luís conta para explicar o desenho do caracter. Depois desta, vieram muitas mais.

Chegou a casa com aquele sorriso estampado e abriu-nos a varanda com duas rosas brancas e uma garrafa de vinho – é dia da mulher, e ao contrário de nós, ele não se esqueceu. Para tornar esta história mais picante, o Luís levou-nos ao restaurante favorito, o mais spicy de Shanghai, já com ela fisgada de nos deixar coradas, olhos em lágrimas e narizes a pingar. Sexta-feira à noite, temos saudades de dançar, de ouvir música degredo, de não termos espaço para nos mexermos, de nos rirmos de nós próprias, todas contentes a saber os refrões dos hits da noite. O Luís acertou em cheio quando nos levou à discoteca mais chinesa da zona – tivemos direito a tudo, mais o extra do show de playback dos dois kitty cats de cabedais e apliques. Os primeiros dias de Shanghai acertaram num fim-de-semana relaxado e louco, de dias preguiçosos e noites destravadas.

Depois a semana foi curta de mais, foi a dar à perna, a palmilhar bairro por bairro, concessão a concessão, cada traço inglês, cada fachada afrancesada, os arrebiques estritamente chineses, o recente, o antigo, o restaurado, o arrampanado. Entre mercados vintage e mercados de vintém, corridas de grilos e marchas de mao tse tungs. Passeios bipolares, atravessados pela esquizofrenia doida do crescimento descontrolado e a sobriedade maciça e ultra-clássica do Bund. Desvios para ocidente, encruzilhadas a oriente, squares de muita gente, muitos encontrões e muitas luzes intermitentes. Como tudo é rápido e frenético. Shanghai é velocidade, crescimento acelerado, boom, explosão, onde é que isto vai parar?