Nhong Kiaw I Laos
Pico de felicidade

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Nhong Kiaw é aquele desenho inocente que se faz de pequeno. As montanhas, as árvores, as casinhas em triângulo, o rio, o sol, o céu azul com uma nuvem pingada aqui, outra acolá. é aquele sonho de lugar que um dia todos imaginámos, mas que aos poucos fomos esquecendo ou sofisticando. Voltar a esse lugar, que tão bem sabemos, mas onde nunca estivemos, é voltar a uma meninice feliz e ingénua, é tomar consciência das primeiras revelações do nosso inconsciente, que afinal existem sim, aqui.

Estávamos atarantados, tontinhos da vida, a andar em círculos sobre nós próprios, cabeça no ar, a ver se não perdíamos nada. Todos os ângulos eram preenchidos pelo nosso desenho. Pico de felicidade.

Deixámo-nos cair à sombra de uma cabana e adormecemos naquela cama mole e quente, enrolados num mosquiteiro, a respirar o único ar fresco que vinha da ventoinha. Acordámos com a realidade da fome, de uns e de outros, e fomos ao cinema comer hamburgers. Nhong Kiaw não tem um cinema de verdade, é assim um sítio feito de alpendres e pequenas varandas sobre o verde e a água, onde se vêem filmes e se descansa nas redes penduradas em traves de madeira. é assim um sítio mesmo bom e não é para preguiçar, é para relaxar; não é para esparramar, é para estender; não é para grandes conversas, é para bons silêncios.

A noite cai aos poucos. De uma das cabanas fogem uns “sorrows” e umas “cherry trees”, uns “fucking romantics” e uns “absolutely cuckoos”, umas “lágrimas” da Amália e a “imaginary house” do Walter Benjamin.